Informações Gerais
Código
DE-5.1
Título
Depoimento de Enrico Bianco
Resumo
O nascimento em Roma; pai jornalista e político de esquerda; mãe pianista concertista; as dificuldades financeiras na época do fascismo; a vinda para o Brasil; o trabalho do pai na Italcable; a morte da mãe; Mussolini; a chance de estudar pintura com grandes mestres em Roma; o estímulo da mãe para que se tornasse pintor; expõe na Quadrienalle de Roma em 1935; a relação com a política; problemas estéticos e existenciais; polivalência e especialização profissional; o primeiro professor de pintura; a família e a casa em Roma; problemas no Brasil com o início da guerra; afinidades com Portinari; incidente com Olegário Mariano; aristocracia e preocupação social em Portinari; as péssimas condições de trabalho na feitura dos painéis "Guerra" e "Paz"; o encontro com Portinari em 1937 e a imediata colaboração nos murais do Ministério da Educação e Cultura/MEC; as dificuldades da técnica do afresco; o insucesso da primeira tentativa; com Portinari cultivou um relacionamento intenso porém cerimonioso; o privilégio de ter participado, desde o início, da verdadeira cultura brasileira; Mário de Andrade; a relação entre Mário de Andrade e Luís Saya; Mário de Andrade e o episódio do auto-retrato de Portinari; duas posturas intelectuais: autoritarismo e iconoclastia; o trabalho na revista "O Cruzeiro"; Portinari nunca foi pintor oficial da ditadura Vargas; dificuldade de Portinari com as coisas práticas e com o uso do dinheiro; os problemas de saúde de Portinari; o isolamento de Portinari no final da vida; a aproximação com a verdade traz a morte; Portinari incompreendido; as relações de Portinari com o mercado de arte; só o desenho revela o grande pintor; a constância de qualidade na pintura de Portinari; a questão das influências; não existe criação e sim transformação de um conhecimento anterior; a impossibilidade de julgar a verdadeira obra de arte; a obra de arte é apenas e tão somente manisfestação estética; a incompatibilidade entre criador e professor; a Universidade do Distrito Federal/UDF; a colaboração nos trabalhos do MEC; a pintura mural "Jogos Infantis"; a divisão moderna do Salão Nacional de Belas Artes; o grupo modernista; relações entre artistas e governos na América Latina; o ambiente artístico de Portinari transforma-se na sua própria família; o episódio que marcou o início da colaboração com Portinari no painel "Tiradentes"; incidente com o fixador usado no painel; a colaboração em outros painéis; "Guerra" e "Paz"; Portinari faz desenhos para estudantes de arquitetura; a tristeza por não ter ganho nunca um trabalho de Portinari; rasgando desenhos de Portinari; sobrinho de Portinari vende pedaços de desenhos; a importância de ter entendido Portinari; o desenho que ganhou de João Candido e os que comprou; a estratégia de Helena Rubinstein para comprar os quadros; a enorme sensibilidade de Portinari para com a pobreza e a miséria; a inexistência de classe média em 1940; a repressão política acaba mas o medo permanece; fazendo cenários para Balanchine e Abdias Nascimento; a emoção de fazer Imperador Jones, de O'Neill, praticamente sem recursos; o racismo no Brasil; importância do Projeto Portinari.
Área geográfica
Idioma
portuguêsIdioma
Função / Papel
Dados Físicos do Documento
Condição
BoaEstado de Conservação
Observações
Matriz: 5 fitas rolo
Cópia: 5 CDs
Depoimento transcrito
Notas
Entrevistas realizadas em 7 e 17 de dezembro de 1982.
Descritores (citados/retratados)
Pessoa80
Evento2
Organização12
Documento
Obras25
Relações
Documento relacionado5
Informações do Depoimento
Qtd. Entrevistas
2
Qtd. Matrizes
5
Numero de cópias
5
Duração
4h 55min
Folhas transcritas
1
Acesso restrito
✓
Transcrito
✓